Ao calmo abrir da janela,
A vista surpreendente
Enfeitiça o meu olhar,
Na tarde serena e quente.
A banhar a costa de ouro,
‘Stá o mar imenso e azul,
E a linha do horizonte
Perfeita, virada ao Sul.
Junta-se além o Arade,
Entre dois faróis atentos.
O céu limpo e transparente
Espantou todos os ventos.
Cheias de encanto as gaivotas
Passam tão perto de mim,
Como crianças brincando
À roda do seu jardim.
Agora é uma que grita,
Voa rápida, zangada.
Porém, mantém-se a harmonia,
Eu não me sinto lesada.
Descrever, eu não consigo,
Esta deslumbrante vista,
O que vejo, o que sinto.
Quem dera que fosse artista!
Mas dou-vos graças, Senhor,
Por ter olhos para ver
E um coração para amar
O Teu Divino Poder.
Maria da Fonseca
A amiga traduz em poesia muito bem os momentos
ResponderEliminarda vida. Ainda bem que os vive.
Um grande beijinho
Linda a tua poesia! Parabéns!
ResponderEliminarAté parece um quadro pintado pelas mãos de uma artista. Beijinhos de Arlete Deretti.