'Stá o outono agreste
Neste sábado sem Sol,
Mais um beijo até me deste
Pois não canta o rouxinol.
Agora não chove, amor,
Mas libertas pelo vento
Andam as folhas no ar,
Balançando a contento.
'Inda têm folha as árvores
Apesar da já caída,
E nem toda ela é verde
Mas de cor indefinida.
O matizado ressalta
No entrelaçar dos ramos.
Bem próximo 'stá o dia,
Só as perenes cantamos.
O outono é mesmo assim
Com chuva e golpes de ar,
Árvores perdendo a folha,
Os dias a minguar.
Espero que o tempo passe,
E nós os dois de mãos dadas
Olhemos na primavera
Folhas novas, renovadas.
Maria da Fonseca
Olá, Maria da Fonseca!
ResponderEliminarEstá bonito este poema dedicado a um Outono que nestes últimos dias o tem merecido pouco. Apesar de ser uma das minhas estações favoritas,só é pena que seja ele o precursor do Inverno...
Abraço amigo.
Vitor
Gostei muito e, sobretudo , da esperança na Primavera!!
ResponderEliminar