foto de J. Bastos Baptista
Ao assomar à janela,
Rever-te é o que mais desejo.
Fixar-te em minha memória,
Pra te cantar ter ensejo.
Mar ao sul que me enfeitiças
Imenso, azul, palpitante,
Quero guardar tua imagem,
Sempre bela, fascinante.
Ao te admirar eu descubro
Lindas velas a vogar.
São gentes nossas felizes
De em teu dorso cavalgar.
Em seguida logo inflectem,
Vão pela foz do Arade
Arreadas, rio acima,
Com muita vivacidade.
Já o horizonte rosado
Perde a cor, fica lilás,
Assim se despede a tarde,
Guardo quanto tu me dás.
Maria da Fonseca
Olá, Maria da Fonseca!
ResponderEliminarEstá muito bonita esta descrição dum fim de tarde luminoso lá pelo reino dos Algarves, com o mar espelhado ao fundo e lindo barco de duas velas.
O cenário é inspirador, e não menos inspirada é quem o cantou.
Bom fim de semana; abraço amigo.
Vitor
O Vitor disse tudo o que eu poderia dizer deste seu poema
ResponderEliminarque gostei.
Um grande beijinho
Irene