domingo, 2 de setembro de 2012

Ao Luar de Agosto

 
 


Ainda o céu estava claro
Já brilhava a lua cheia,
A surgir detrás do prédio,
Grande, rotunda, amei-a!
 
  
A seguir foi-se elevando
Enquanto o céu 'scurecia,
Eu quieta a admirava,
O balão me confundia.

Agora, mais tarde é,
Ela branca, enluarada,
Suspensa do negro céu,
Lumina a folha pousada.

Assim eu dispenso a luz
Enquanto o poema escrevo.
Recordo o dia afastado
Que foi todo o meu enlevo.

Os astronautas pisaram
  O seu solo planetário.
Belo feito realizado,
Hábil, extraordinário!

Ó lua cheia de Agosto,
Inspiração e magia,
Perdurará para sempre
Como musa da poesia!
 
Maria da Fonseca

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