As árvores do jardim
Neste dia tormentoso
Desesperadas se agitam.
Mas que sábado penoso!
De noite bramiu o vento
No auge da tempestade.
Batiam portas, janelas,
E a chuva sem piedade.
Com tamanho temporal
Rios saíram do seu leito,
Cedeu a corrente elétrica,
Caíram arves a eito.
E no mar as ondas altas,
Prontas pra tudo varrer,
Podem causar tragédia
A quem as ouse vencer.
Os vôos estão suspensos,
Tal é a fúria do vento.
Turistas que nos visitam
Assistem pois ao tormento.
Não há sábado sem Sol
Que vai tentando romper,
Porém o céu tão pesado
Logo o procura esconder.
E depois da tempestade
Virá então a bonança.
Senhor, que não faça vítimas
É toda a minha esperança!
Maria da Fonseca
Olá, Maria da Fonseca!
ResponderEliminarCom inspiração e talento, dum triste tema se faz um bonito poema. Descrito assim o temporal, até parece não ter sido tão mau o muito mal por ele feito...
E vir aqui comentar, muito longe de requerer paciência, é algo que sempre faço com gosto e prazer, já que a Maria escreve lindamente - e com imensa sensibilidade; pode crer!
Obrigado pelas suas palavras simpáticas.
Abraço amigo; bom resto de semana.
Vitor