Como a pomba que tu vês,
Toda de branco vestida,
Matando a sede, elegante,
No regato da Avenida.
Sua cauda, armada em leque,
Tem formosa pena preta.
Tu sabes que é sempre a mesma,
Linda pomba lisboeta.
Por perto um pombo arrulha,
Atento, enamorado.
Porém, retira-se a pomba
Sem olhar o apaixonado.
Ontem o pombo atrasou-se
E a pomba branca, nervosa,
Dum lado, andava, pró outro,
Inquieta, receosa.
Tal e qual, quando não vejo
Meu amor perto de mim,
A pomba atentava ao longe,
Procurando-o no jardim!
Maria da Fonseca
Boa noite minha amiga querida! Que versos delicados, fiquei encantada, meu abraço afetuoso, Efigenia
ResponderEliminarOlá, Maria da Fonseca!
ResponderEliminarNamoro de pombos e pombas,serviu de mote para mais um bonito poema. E também para falar de outros amores - estes coisa bem mais séria...
E termino aqui deixando os meus votos de Uma Feliz Páscoa, e que traga ela só coisas boas.
Um abraço amigo
Vitor
E que pomba tão bonita e ainda por cima enamorada.
ResponderEliminarA amiga, como sempre, fazendo um belo poema.
Feliz e Santa Páscoa, amiga.
Bj.
Irene Alves