Se a esplanada me encanta,
O jardim é admirável,
Exótica cada planta
No canteiro desejável.
Cobrir do Sol, quem se senta,
Dos guarda-sóis, a missão,
Bebida que dessedenta,
Pedir rápido ao garção.
De verga envernizada,
Eu escolhi a cadeira,
Donde desfruto, sentada,
Observar cada palmeira.
Os arbustos matizados
Do verde ao amarelo
Pelo jardim espalhados
Atendem ao meu anelo.
A escova-de-garrafa,
De origem australiana,
Premeia o que a fotografa
Co'uma linda flor ufana.
Este jardim de beleza
Ao do Éden eu comparo,
Quer por sua singeleza
Quer p'lo ambiente claro.
O livro já tinha eu lido
Há alguns anos passados,
E em harmonia vivido
Momentos sempre agradados
a) tarde de verão no Estoril
Garden (2014)
Maria da Fonseca
A minha amiga sempre escrevendo maravilhosos poemas em~
ResponderEliminarque a Natureza lhe serve de inspiração.
A sensibilidade da m/amiga abrange muito a Natureza.
Bj.
Irene Alves
Olá, Maria da Fonseca!
ResponderEliminarE umas horas bem passadas
onde bem podia ser o paraíso
foi inspiração para um bonito poema,
enquanto sentada à sombra na esplanada...
Concordo com a afirmação; o jardim é de facto muito bonito, ainda que lá não tenha ido nestes últimos anos.
Um bom restinho de Domingo mais um abraço amigo.
Vitor
Relembrar, reviver, recordar. Maria Fonseca é uma poetisa portuguesa leve, gentil, que já viveu no Brasil. Saudades. Beijo
ResponderEliminarQuerida Maria, Mais um lindíssimo poema! Transparente - sem ser óbvio -, dele emanam uma luminosidade e uma paz maravilhosas! Muitos parabéns por mais um quadro encantador, que nos tranquiliza o espírito e alimenta a alma! Muitos beijinhos, Ilona
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