As estrelas estão no céu,
Eu sinto-me arrefecer.
O clima é de primavera,
Vai longe o entardecer.
O meu marido adorado
Iluminou a janela.
Atravessei o jardim
Em harmonia singela.
Mas, sobre a relva escura
Noto algo diferente,
Belos salpicos de luz
Dum verde fosforescente.
-Só podem ser pirilampos!
E procuro, admirada,
Os insetos pequeninos
Desta noite encantada.
Porém só luzinhas verdes
Aparecem à distância,
Como pedacinhos de astros,
Dispersos com elegância.
Chego a casa satisfeita
Com a imagem que vi,
E agradeço ao meu Bom Deus
A magia que senti.
Maria da Fonseca
Olá, Maria Fonseca!
ResponderEliminarPirilampos ou vagalumes
eles trazem de volta os tempos de infância
quando alumiavam os caminhos escuros
brilhantes, no meio no arvoredo
E não raras vezes os apanhávamos e colocávamos num frasco, dentro dum quarto à escuras...
Mais um bonito olhar sobre a mãe natureza, sob a forma de bem escrito poema.
Um abraço amigo e boa semana.
Vitor
O nosso amigo Vitor disse tudo sobre o seu poema. Que bom amiga
ResponderEliminarque os tenha visto.
Bj.
Irene Alves