Lindas gaivotas vogando
Argênteas, puras, folgadas,
Nas águas dum Tejo vivo,
De ninfas endiabradas.
Outras voam rente ao cais
Onde o cacilheiro acosta,
A baloiçar inquieto,
Vindo da margem oposta.
Neste dia encantador,
Primeiro da Primavera,
Ver as gaivotas em terra,
Decerto é o que não se espera!
Tereis assim a certeza
De haver, no mar, temporal.
Logo mais virão as vagas,
Ameaça ao litoral.
É o tempo que está a mudar,
Apesar do céu azul,
Do belo Sol aquecer,
Da costa virada ao Sul…
Maria da Fonseca
Não sei se já lhe disse que gosto muito de gaivotas.
ResponderEliminarPerto do sítio onde resido há um terreno onde e realiza um
mercado de venda de frutas e produtos agrícolas e antes mesmo
do mercado terminar elas vão chegando para comer os restos
que fiquem pelo chão. E já não se assustam com a presença
das pessoas por perto.
Bj. amiga
Irene Alves