Já de manhã aí 'stavas
Neste inverno radioso,
Gatinha preta 'speravas,
Junto ao arbusto ramoso,
O calor do Sol mais rente
Próprio da estação do ano
Pra sentir teu corpo quente
Depois de um luar germano.
Continuavas mais tarde
Quando voltei a espreitar,
Tua posição "en garde"
E o Sol a aproveitar.
O dia está um encanto
Nos princípios de Janeiro,
Há lindeza que eu descanto
Brotando em cada canteiro.
O céu de um azul sem par,
De uma pura transparência,
Parece mais alto estar.
Respiro com apetência.
E a gatita mariola
Salta que nem uma seta
Sobre uma folha que rola
Ou a sombra que projeta.
Maria da Fonseca
Maria,seu poema é lindo,aliás,sempre lindo.
ResponderEliminarObrigada pelo envio.É um presente.Gracias!
Imaculada
A gata é linda, o poema muito bom. Mas ter uma
ResponderEliminargata verdadeira em casa "do estilo da minha" é
um terror. Tem uma memória, tudo o que faça uma
vez malera volta a repetir todas as vezes que
consiga.Chão riscado, coisas partidas, terra tirada dos vasos, e é melhor ficar por aqui.
É mesmo um demóniozinho...mas é a minha Iris ed
eu gosto dela.Beijinhos e bom fim de semana
Que linda a sua gatinha preta, querida poeta!
ResponderEliminarE que linda a sua poesia em homenagem a ela.
Adoro os animais, adoro a natureza e a poesia, uma combinação perfeita.
Adorei te visitar
Beijo imenso
Augusta