Põe a tua mão na minha
E pra roda vem cantar,
Começa de pequenina
Até toda a gente entrar.
Precisa de ser gentil
E também saber amar,
Condição essencial
Pra na ciranda bailar.
Mas o que mais me comove;
‘Stando nós tão afastados,
Cada um na sua terra,
De corações tão chegados!
Ó ciranda, cirandinha,
Ó tão singela cantiga,
A inspirar os poetas,
Tão alegre, tão antiga.
Reunidos prò concerto
Desta noite de amizade,
Estão todos versejando
E cantando de verdade.
Maria da Fonseca
Olá, Maria da Fonseca!
ResponderEliminarPoema com cheirinho a eira, ou ao largo lá da aldeia, feito de linguagem simples, a fazer lembrar as brincadeiras de roda de então.
Singelo, mas muito bonito.
Um abraço.
Vitor