Ainda a sebe não tem rosas,
Já está o abrunheiro em flor.
O melro corre na relva,
A perseguir seu amor.
É mais uma Primavera
Que chega pra me encantar.
Eu, que poeta não sou,
Tento também versejar.
Também sinto, também vibro
Co’o movimento do Sol
Ou da Terra, na verdade,
E ao cantar do rouxinol.
Este azul do céu me assombra
Em qualquer hora do dia,
Enquanto o verde viceja
E meus olhos extasia.
A luz me alegra, e ilumina
O meu jardim a florir,
Enquanto aragem suave
As folhas põe a bulir.
A rezar ao Criador
Vivo eterna a agradecer,
Grata p’la missão divina
Que entregou a cada ser.
Maria da Fonseca
Olá, Maria Fonseca!
ResponderEliminarPercebe-se que é observadora atenta e interessada do comportamento da mãe Natureza; aqui descrito com imensa sensibilidade em forma de poema - e com aquele cheirinho bom a Primavera.
Abraço amigo.
Vitor