A noite tão linda e escura
Invade toda a paisagem.
A Lua não está presente.
Corre tépida uma aragem.
O mar grande continua,Mas agora não o vejo,Está fundido com o céu.A praia sente o seu beijo!As traineiras 'stão pousadasNesse mar de imensidão.Suas candeias acesas,São astros na escuridão.Quadro vivo que eu revejoSempre com muita ternura.Lançam as redes à noite- É tradição que perdura.E, se, alta madrugada,Pra ver a faina, eu espreitar,As luzes já lá não estão.Ficou tão negro o meu mar!Maria da Fonseca
Olá, Maria Fonseca!
ResponderEliminarCom sensibilidade e talento para versejar, a poesia descobre-se em todo o lado; até na dura faina das traineiras, em noite onde falta o luar.
Muito bonito!
Abraço amigo
Vitor
Um belo poema sobre um tema que sempre encanta; o mar e a faina dos pescadores.
ResponderEliminarO seu poema levou-me a "ver" a "cidade flutuante acordada" na Quarteira à noitinha.
Parabéns poetisa.
Bom fim de semana
Beijinho