Tocava o sino na hora,
Forte, a impôr-se, vibrante,
E logo o som, sem demora,
Repercutia constante.
Este sino, nunca ouvira,
Nem a romana cidade,
Alguma vez entrevira
Como é, na realidade.
Minha alma seduzida
Pela dourada manhã,
Bulício da própria vida
Da sua gente cristã.
O sino volta a tocar,
Porque é mais tarde agora,
E não deixa de soar
Cada novo quarto de hora.
A Basílica está longe,
O ambiente generoso.
A meu lado passa um monge
De hábito religioso.
Há uma sonoridade
No celebrar do seu sino!
Transmitir à Cristandade
Paz e Amor feito hino.
O sino que aqui escuto
Também Santo Padre o ouve.
Esta emoção, contributo
Para que o Senhor eu louve.
O seu som, ano após ano,
Repercute-se vibrante.
É o sino do Vaticano
Forte, devoto, sonante!
Maria da Fonseca
Minha querida amiga Maria da Fonseca. Maravilhoso o seu poema Sino do Vaticano. Parabéns pelo poema e pelo lindo trabalho que você oferece aos leitores virtuais que contemplam a boa poesia. Um abraço do seu amigo brasileiro - Antônio Manoel Abreu Sardenberg - www.sardenbergpoesias.com.br
ResponderEliminarUma lembrança da sua passagem pelo Vaticano traduzida(e bem)
ResponderEliminarnesta sua poesia.
Beijinho
Irene Alves