Feri
uma folha linda
Da
minha chuva de prata.
Se
tem sistema nervoso,
Decerto
me julga ingrata.
-
Desculpa, foi sem querer,
Respeito
todo o ser vivo
E
o trato como irmão - .
Mas
um tom acusativo,
De
repente eu pressinto.
-
Como faltas à verdade,
Tudo
comes, satisfazes
A
tua necessidade.
Dizes
ser filha de Deus
E
de Jesus muito amiga.
Até
prometes amar
Tua
própria inimiga.
Da
Criação, os seus dons
Agradeces
reverente,
E
crês que este mundo existe
Para
te servir somente.
O
Senhor te deu a alma
Na
vida que recebeste.
Já
pensaste, minha irmã,
Como
te comprometeste?!
Também
recebi do Alto
Esta
vida que aprecias.
Presa
à terra pelo caule,
A
louvar, passo os meus dias -.
Maria da Fonseca
Olá, Maria da Fonseca!
ResponderEliminarQuestão pertinente, esta
Será que as plantas sentem?
Esperemos bem que não
Para descanso da consciência...
Lindo poema, repleto de sensibilidade - como sempre.
E obrigado pelas palavras amigas; espero que a ausência se não prolongue por muito mais tempo, e que um dias destes esteja de volta...
Abraço amigo, e boa semana.
Vitor