As florzinhas amarelas,
De corolas pequeninas,
Surgem na berma, singelas,
Alegres que nem meninas.
Outras de hastes flexíveis
Dançam ao sabor do vento,
Delicadas e sensíveis,
Apelam ao sentimento.
Há também as aniladas,
Nova pose, mais perfeitas,
Parecem até plantadas
Por jovens mãos escorreitas.
Na verdade são silvestres,
O Senhor, seu jardineiro,
Espalha as flores campestres
A enfeitar o mundo inteiro.
Enquanto O puder louvar
Pelos dons da Criação
Nunca O deixarei de amar
E rezar minha oração.
Assim ao subir a escada
A dar-me o vento no rosto,
Sinto-me mais animada,
P´la vida tenho mais gosto!
Maria Fonseca
Que gracioso e lindo poema! Que graça e encanto! Também me sinto mais animada ao lê-lo - tudo em redor ganha nova vivacidade e alegria. Bela inspiração, querida Poetisa!
ResponderEliminarOlá, Maria da Fonseca!
ResponderEliminarA beleza das coisas simples, dádiva da mãe natureza, aqui lindamente cantada em singelo poema.
Um viva à inspiração, e parabéns ao talento.
Um abraço amigo, e que seja bom o Verão.
Vitor
Mais uma vez o seu imenso amor às flores traduzido num lindo
ResponderEliminarpoema. Também gosto dessas flores.
Bj.
Irene Alves