Triste Dia, meu Senhor!
Pelos Cristãos venerada,
A Sexta-feira Maior,
Todos os anos sagrada.
O céu cinzento da Dor
De Vos ver assim sofrer.
Cristo, nosso Redentor,
Quis a todos proteger.
Sinto o vento sibilar
E os ares demais pesados.
Foi Jesus a agonizar
Há dois mil anos passados.
As aves não recolhidas
Continuam a piar.
'Stão as árvores despidas,
Não as podem abrigar!
Da Via Sacra, é a hora,
Na igreja, ao entardecer.
'Stá a cair a noite agora
E a começar a chover.
Todos seguem, respeitosos,
De Jesus Cristo, a Paixão.
Gente com olhos chorosos,
Simples como o bom ladrão.
Pregado naquela Cruz,
Símbolo da nossa Fé,
Veio dar ao mundo a Luz,
Que a nossa Salvação é!
Santo Dia, meu Senhor!
Divino e Martirizado,
Envolve-nos com Seu Amor,
Vosso Filho muito Amado!
Maria da Fonseca
Silenciosamente perante este poema.
ResponderEliminarBeijinho