Tão linda a árvore, Amiga,
Que Deus ali fez brotar
Para que, quando eu passasse,
Pra ela pudesse olhar.
O Outono está magnífico.
E o pessegueiro que eu amo,
Nem calculas como o vi,
Um feitiço em cada ramo.
Desde o castanho ao vermelho,
Suas folhas matizadas
Guarnecem a bela copa,
Pelo Sol, iluminadas.
Caídas há pouco tempo,
Algumas brilham no chão.
E seus frutos de veludo
Sempre alguém encantarão.
Nada se move, acredita,
Nesta manhã deslumbrante.
A límpida transparência
Brinda todo o cambiante.
Foi num dia como este
Que o Deus Menino chegou.
Devota, a mãe Natureza
Pra O receber se enfeitou.
Maria da Fonseca
Absolutamente encantador! Na verdade, deslumbrante! Mil beijos, Ilona
ResponderEliminarVenho da nossa amiga comum "Silenciosamente Ouvindo". Li alguns poemas e gostei.
ResponderEliminarParabéns pelo talento poético que as tuas palavras revelam.
Beijinhos.