Farrapinhos de algodão,
Sob um céu azul sem mancha.
Tarde suave de Outono,
No Tejo segue uma lancha...
Antigo Cais das Colunas,
Dos meus tempos de criança,
Junto a ti muito brinquei.
Como eu guardo na lembrança!
Um menino, eu recordo,
De seis anos, pouco mais,
Fugiu pra atracar o barco,
Prendendo a corda no cais.
A minha memória é fraca.
Grande é a minha saudade,
Do teu natural encanto,
"Ex-libris" desta cidade.
Ao domingo eras tão calmo.
Respirávamos a brisa,
Vinda do lado do rio.
Enleio de poetisa...
Ó meu Terreiro do Paço,
Praça linda de rever.
A imagem do teu passado,
Já me custa a descrever.
Agora és mais citadino,
Com as gentes a passar.
Não afastes as gaivotas,
Que vivem pra te enfeitar!
Maria da Fonseca
Olá, Maria Fonseca!
ResponderEliminarJunto dele passei algumas vezes, e ao largo muitas mais, bonito monumento a fazer lembrar peça de decoração que adorna bonita mesa...
Felizmente que foi reposto após anos de ausência.
Lindo é o poema sobre o que se foi e só a memória reteve, dessa cidade luminosa que é Lisboa.Parabéns!
Abraço amigo.
Vitor
Lindo poema minha amiga sobre o Terreiro do Paço
ResponderEliminardo passado e do presente. Já tenho saudades
do atravessar todos os dias como fiz durante
30 e poucos anos.
Um beijinho amiga.
Maria Fonseca
ResponderEliminarAcho que estando aqui, em Portugal, já há longos anos não me desloco a Lisboa.
Sempre que lá fui, não deixava de percorrer aquele trecho de Beira Rio, pleno de fascínios para mim. Depois entrava pela Rua Augusta e ia lembrado mais ou menos o que agora escreves e descreves no teu Poema.
Foi bom "entrar" por ele (poema), nesse espaço cheio de boas recordações.
Parabéns, Amiga
Beijos
SOL
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