Ano novo, vida nova,
Já diziam os meus Pais,
A nossa esperança é muita,
E a de todos os demais.
Nasce bem e pequenino,
Como todos os passados.
Vai a crescer e depressa,
Noite e dia, alternados.
Avança com alegria,
Outras vezes a chorar,
Tal e qual uma criança,
Insegura no andar.
E num instante é rapaz,
Rápido e determinado,
Insiste em tudo o que quer,
Seja certo ou seja errado.
Assim, chega à idade adulta,
Bem parecido e amável.
Parece ter mais juízo,
Contudo, 'inda é instável.
Ao passar além do meio
Atinge a maturidade,
Mas continua inseguro,
Apesar da sua idade.
Quando atinge o Natal,
Está prestes a acabar.
Bom e Feliz Ano Novo,
Para o que vai começar!
Maria da Fonseca
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