Partir talvez não fosse a minha crença,
Talvez o desejasse, mas temesse.
O certo é que parti sem mais detença
Em busca d’algo que me pertencesse.
Ao azul, ao mar, ao vento indaguei
Qual o caminho para o meu destino,
Com’ às estrelas da noite implorei
Que norteassem para o bem, meu tino.
Pelo ar voei pra encontrar teu mundo,
Pressurosa andei para te alcançar!
Não previa eu o sentir profundo
Que me inspiraria a te procurar!
O amor chegou, eu me apaixonei.
Tinha para te dar tudo o que sentia
Tu tinhas pra mim o que em ti amei,
Coração viril que me surpreendia.
Assim os dois partimos de mão dada,
Confiantes na vida que esperava,
A idealizar enfim nossa chegada
Ao ponto de partida. Regressava!
Maria da Fonseca
Esplendoroso e rico, este poema de grande amor, querida amiga, Maria Fonseca. O meu grande beijinho, votos de boa saúde e dum amor eterno.
ResponderEliminarCremilde Vieira da Cruz