São mais que irmãos para mim,
Sofro por vê-los sofrer!
A inclemência não tem fim,
Tragédias de estarrecer!
Os elementos em fúria,
O maior pavor, libertam.
Por todo o lado há incúria,
Desarmonias despertam.
Chuvas, trovões, vendavais,
Rios fora do seu leito
Arrastando imparciais
Tudo o que ali fora feito.
E perdendo o que têm,
Perdem por vezes a vida.
Tantos ficam sem ninguém,
Órfãos de amor e guarida.
Este planeta que herdámos
Legado pelos Avós,
Porque é que o malbaratamos?
Para que lutamos nós?
Basta de tanta vontade
De explorar a nossa Terra.
É tal a voracidade
Que a natureza encerra!
Sejamos bons e honestos.
Senhor Deus do Universo,
Inspirai os nossos gestos
Neste mundo controverso.
Maria da Fonseca
Minha querida Amiga, sei que está verdadeiramente a sofrer com mais este
ResponderEliminartriste acontecimento.
Beijinho/Irene
Minha querida amiga:
ResponderEliminarEstou de luto pelos meus irmãos destas cidades antes tão lindas e hoje tão devastadas pela fúria da natureza.
Triste e lindo seus versos.
Um beijo
Lenir Moura