Chania - Creta
foto de Luiza Melo
Gostar dos versos que escrevo
Maria da Fonseca
É um gosto que me apraz.
Reviver o meu enlevo,
A minha impressão fugaz.
Dizes pra não desistir,
A minha Mestra também.
Eu penso não insistir
No mesmo estilo, porém.
Sonho adoptar outra forma
Sem contagem, sem ter rima,
Deixar de cumprir a norma
Enquanto a musa me anima.
Anseio encontrar meu jeito
Pra nova fase tentar.
Quem dera que este meu feito
Seja pra continuar.
De inspiração necessito,
De me aplicar ‘inda mais,
Pra versar o que acredito
E vou contar aos demais.
Transmitir era meu lema,
E como é bom recordar!
Mas ao singelo poema
Pode a verdade faltar!
Serão versos, será prosa?
Disso não tenho a certeza.
Mas serei melodiosa
E cantarei a beleza.
Maria da Fonseca
Sem dúvida! É isso mesmo: a beleza cantada em belíssimos poemas que nos encantam. Bjos, Ilona
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