São flores de todo o tempo,
Espontâneas margaridas
A inspirar aos poetas
Suas rimas coloridas.
Em qualquer ‘stação do ano
Surgem sem ser semeadas,
De corolas amarelas
Para o Sol sempre voltadas.
Agora depois da chuva
E da bonança chegar,
Salpicam os verdes prados.
Nosso Outono a encantar!
Puras, modestas florzinhas
Tão alegres, pequeninas,
Seduzidas pela luz,
Formosas que nem meninas.
À tarde as pétalas fecham,
Até julgo que murcharam.
Mas de manhã resplandecem,
Com alegria acordaram.
A Deus Pai eu agradeço
Por mais um dia de vida.
Das flores a mais devota
É decerto a margarida.
Maria da Fonseca
Muito bonito!
ResponderEliminarÉ uma poesia cheia de cores e alegrias.
Dá gosto ler!
Um abraço,
Luiza