Ao observar-me no espelho
Vejo os teus traços,
Mãezinha,
Ouço ainda o teu
conselho,
Tua alma junto à minha.
Da minha face, o oval
Lembra-me teu rosto lindo,
Teu sorriso maternal
Os teus olhos colorindo.
Enquanto os meus são
castanhos,
Os teus eram ‘sverdeados,
Mas meu cabelo que apanho
Teve cachos ondeados.
De ti herdei as feições
Que recordo tão saudosa.
Sei que viveste aflições
E mas poupaste, ansiosa.
Ao teu coração bondoso
Presto singela homenagem.
Doou-me amor precioso
E deu-me sempre coragem.
Maria da Fonseca
Olá, Maria da Fonseca!
ResponderEliminarCom atraso, mas espero que ainda a tempo,faço questão de comentar este lindo poema, cheio de ternura pela pessoa que lhe deu vida.
Mãe há só uma; frase que dita em poucas palavras, ainda assim quer dizer tudo.
Eu ainda tenho a minha, e um dia destes vou-lhe dedicar um texto; não um poema, que para tanto não chega o jeito...
E obrigado pelos comentários simpáticos que sempre lá deixa.
Abraço amigo
Vitor
Minha amiga, MÃE é ÙNICA. Nunca a esquecemos e a amiga
ResponderEliminarfez uma linda poesia evocando a senhora sua mãe.Bj.Irene