Ainda meio ensonada
Devagar corro a cortina.
Bela a planta iluminada
P'la branca luz matutina.
Linda surpresa of'receste
Nesta manhã outonal,
Dos botões que concebeste
Um floriu, especial.
Tão formosa borboleta
Me parece, minha flor
De singular silhueta
E de avermelhada cor.
Em simples haste pousadas
Cinco pétalas sedosas
como asas inspiradas
Nas das lindas mariposas.
Confunde-me a Natureza!
Aos meus olhos de mulher
Revela toda a beleza,
Quanta a que o Senhor lhe der.
Maria da Fonseca
Estimada Maria da Fonseca, seus versos são como falas de anjos e arcanjos, dão toda graciosidade a quem os le, e fica um aroma de céu das borboletas dançarinas, em suas flores peregrinas.
ResponderEliminarMuito obrigada por me enviar este convite e poder aqui ler sua boa poesia, com carinho.
Efigenia
Depois do comentário da Efigênia Coutinho fico
ResponderEliminarsem palavras. Ela disse tudo.
Beijinho/Irene
Um poema muito inspirado. É nesta simplicidade transparente e bela que a Poesia melhor se revela e penetra no nosso íntimo. Lindo! Beijos, Ilona
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