segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Foi assim 2012...

 
 



Chorar o ano passado
Não parece solução.
Dizer que foi tudo errado
Não nos dá consolação.
 
Como outros teve falhas,
Foi talvez um dos piores
Ao perder certas batalhas
Buscando dias melhores.
 
Mas 'inda houve muito amor
Com o Sol da primavera,
Casamentos com 'splendor,
Batismo em lista de espera.
 
Férias houve à beira-mar
E viagens ao estrangeiro,
Concertos para animar
Jovens 'inda sem dinheiro.
 
Logo mais terminará,
Para alguns bem desgostoso.
Dois mil e treze virá
Mais alegre, esp'rançoso.
 
Saúde, paz, alegria,
E sobretudo amor,
Fraternidade, harmonia,
Nós pedimos, meu Senhor!
 
Maria da Fonseca


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

C'était Nöel à Bruxelles

 
 
 

 
 
 

C’était Nöel à Bruxelles.
La Grand’Place illuminée
Ressemblait comme un rêve
Que j’ai vécu enchantée.
 
J’ai ramené le gros manteau
Entrant dans la belle Place.
L’Histoire, les palais
En magnifique tracé.
 
La Lune était rayonnante
Dans le ciel étoilé
Où les tours se revisaient
En des jolis dessinés.
 
À un des côtés, bien voyant,
Était un sapin du nord,
Des brillantes boules bleues
Y ont fait leur beau décor.
 
Mais, le précieux Étable
De artistiques figures
A ému mon coeur dévot
“Gloire à Dieu,
Au plus haut des cieux”.
 
Maria da Fonseca


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Endireitai o Caminho do Senhor

 
 
 
 


Endireitai o caminho!
Vales sejam alteados
E os montes aplanados
A preparar o caminho.

 
O caminho do Senhor
Com devoção percorrer,
Para a Salvação viver
Em Cristo com todo o Amor.

 
Voz que clama no deserto,
Palavra de João Baptista
Por Isaías prevista.
Corações que andais tão perto!

 
E Deus enviou Jesus,
Cumpriram-se as profecias,
Nasceu assim o Messias
Co'o fulgor da Sua Luz.

 
O Natal comemoramos
Com ternura pelo Menino,
De Deus, Filho pequenino,
E por isso o adoramos.
 
 
O caminho não é suave,
Não foi pra Ele, nem ninguém.
O caminho é pra Belém,
Meu Jesus o desagrave.
 
Maria da Fonseca


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Gaivotas ao Sul

 
 



Gaivotas da costa sul,
Deste meu amado mar,
Lindas, brancas e felizes,
Voando pra me encantar.
 
Saudade, trazia tanta,
De vos rever, figuradas,
No suave azul do céu,
A pairar, iluminadas.
 
Na rocha do miradouro,
Encontro outras por perto
Mirando a praia e o mar,
Seu apetite desperto.
 
Até na minha varanda,
Penas brancas eu achei.
Como sabeis que vos quero,
Se ainda não vos contei?!
 
Alegres, puras, sadias
Por todo o lado voais.
A linda Praia da Rocha
Com muito garbo, enfeitais.
 
Maria da Fonseca


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

À Entrada de Casa

 
 


Teu nome, eu não conheço,
Mas perto de mim floris.
Olho-te com muito apreço,
E sinto que me sorris.

 
Como duma mariposa
De asas tom acastanhado
Surgem três pétalas rosa
Em contraste bem marcado.

 
No outro dia não 'stão,
Por isso não as encontro,
Mas à tarde voltarão,
Dar-se-á nosso recontro.
 
 
Um dia destes 'spreitei
As folhas com suavidade,
Pequenos botões detetei
Com recato e humildade.

 
Não são as mesmas florzinhas
Que vejo em dias seguidos
Na ligação das folhinhas,
Mas os botões já floridos.

 
O teu nome não conheço,
Vives à entrada pra casa,
De te olhar nunca me esqueço,
Bela planta que me apraza!
 
 
Maria da Fonseca