Agosto entrou sem
calor,
Por aqui até
choveu,
Mas não foi
desconfortável
Para quem o recebeu.
A temperatura amena
Agradou ao ser
humano,
E a água essencial
Regou as plantas sem
dano.
O Sol tenta
aparecer.
Seja o dia promissor
Neste verão menos
quente.
Vou sair com meu
amor.
Iremos pois de mão
dada
Bem mesmo ao cair da
tarde.
A luz do Sol a
refletir
Enquanto o poente
arde.
O ar leve,
apetecível,
Soprará do rio
Tejo,
E a sua
transparência
Tornará lindo o que
vejo.
Admiraremos as
flores
Suspensas de arves
copadas,
E com fruto, os
abrunheiros
De folhas
acastanhadas.
Buganvílias mimarão
A rua meio deserta,
Os pássaros piarão
Na sua morada certa.
Voltaremos para casa
Numa perfeita
harmonia.
Eu, feliz, pensando
em ti,
Sempre a minha
companhia.
Maria da Fonseca