foto de Maria João Costa
O
nosso agosto chegou
Neste
verão seco e quente,
A
temp'ratura apertou
E
a humidade ausente.
À
tarde vem uma aragem
Que
os ramos abanará
Embelezando
a paisagem
E
o calor suavizará.
Mas
o Sol abrasador
Volta
no dia seguinte,
As
folhas perdem a cor
E
as flores, o requinte.
As
arves, que lindas eram,
De
vários tons se apresentam,
Porque
por si não puderam
Manter-se,
o que lamentam.
E,
se o vento redobra,
Nosso
coração 'stremece,
Lembra
o que o incendio cobra
Se
uma fagulha aparece.
Nosso
Senhor nos proteja
Desse
fogo malfazejo,
Não
sabemos quem maneja,
Mas
castigo lhe desejo!
Maria da Fonseca