A Lua cheia aparece
Por detrás do prédio em frente,
Bela, redonda acontece,
Brilhando que nem presente.
A seguir sobe no azul,
Tornando-se mais pequena,
E inflete para o sul,
Prateada e serena.
Mas, se mudo de janela,
Vejo-a noutra posição,
Nem desvio os olhos dela,
Como irradia atração!
Do lado sul do meu lar
Posso sempre vigiá-la,
Rever assim seu luar,
Com desvelo acompanhá-la.
Porque és tão encantadora?!
Eu sinto tanta magia,
Que vou lesta, trovadora,
Admirar-te no outro dia!
Maria da Fonseca