terça-feira, 14 de junho de 2011

Hortênsia do meu Canteiro






A minha hortênsia não cora
Como é que é isto possível?
Costuma ser bem rosada.
De facto é inconcebível,
Neste tempo, desbotada.



Nem o Sol a quer beijar,
Nem a Primavera a aquece.
Ó flor deste meu jardim
Roga a Deus em tua prece,
Não te deixe branca, assim.



À medida que tu rezes
Vais ganhando a tua cor.
O Senhor te abençoará,
Dando um pouco de calor.
Teu matiz realçará!



E, o dia há-de chegar
Em que inveja causarás
Às outras tuas irmãs
Pela graça que terás
A pintar minhas manhãs.



Assim por ti passarei
Saudando-te c’um sorriso.
Hortênsia do meu canteiro
Pureza do paraíso
A compensar, Jardineiro!

Maria da Fonseca

2 comentários:

  1. Muita sorte têm as suas hortênsias porque
    lhes dedica muita atenção e amor.
    Beijinhos
    Irene

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  2. Minha querida amiga e poeta Maria da Fonseca. Estou aqui para deixar o meu abraço carinhoso e terno. Aproveitei para percorrer o seu lindo espaço cultural. Passear pelas lindas páginas de sua home page e saciar-me de tantas coisas maravilhosas que você proporciona aos leitores internautas que buscam boa leitura. Parabéns pelo maravilhoso espaço que você disponibiliza ao mundo virtual. Um abraço do seu amigo - António Manoel Abreu Sardenberg -

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