domingo, 10 de julho de 2011

O Mesmo Sorriso



Um sábado dos nossos finalmente
Em que existes apenas para mim!
Olhamos os lilases docemente,
Os que, mais belo, tornam o jardim.


Meu coração 'inda vibra fremente
Como no tempo em que, de carmesim
Meu rosto se cobria, de repente,
Turbado por me sorrires assim.


Andávamos felizes de mão dada
A ver o que of'recia a natureza.
Hoje ando em teu braço apoiada,


A admirar das flores, sua beleza,
Sentindo ainda a alma bem amada,
Quando o sorrir me ofertas com presteza.

Maria da Fonseca



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