segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O Nosso Atlântico



Vossos poemas tão belos
Me fizeram recordar
O quanto amo o Brasil
Onde temo não voltar.

Quando jovem, viajei
Prà antiga capital
Que logo me conquistou.
Nada tinha visto igual!


Cidade Maravilhosa,
Linda baía e seu mar.
Os braços do Redentor
Abertos pra me abraçar.

Da casa de Icaraí,
O Sol a esconder-se, eu via,
Atrás dos sagrados morros,
Ao cair do quente dia.

Perante uma tal beleza,
Que, meus olhos, deslumbrava,
Eu sentia tanto enlevo,
Que, juntando as mãos, rezava...

E vós, q'ridas Poetisas
Me lembrais, com amizade,
O quanto ali fui feliz!
Mitigais minha saudade.

Meu mar azul é ainda
O que amais em consonância.
Estou tão perto de vós!
Só a um clique de distância.

 
Grata p´lo vosso carinho
Que, por mim, manifestais,
Eu envio esta poesia:
Portugal dos roseirais!

Maria da Fonseca


4 comentários:

  1. A Saudade dos sítios e pessoas dói muito...
    Beijinhos, minha amiga.
    Irene

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  2. Vi um poema teu no blogue da Irene e, como gostei, resolvi dar aqui um saltinho...
    Li alguns poemas e gostei.
    Voltarei, por isso.
    Beijinhos.

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  3. Olá, Maria da Fonseca!

    Com tantas saudades, o melhor mesmo é fazer-lhes a vontade... Afinal, daqui até lá não demora assim tanto tempo, quando pensamos em todos aqueles dias que Cabral levou para lá chegar...

    Bonito poema da saudade!
    Um abraço.
    Vitor

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  4. Vim deixar um beijo muito especial neste nosso dia.
    Irene Alves

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