sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Revendo o Tejo

 
 

 
 

Que lindo o Tejo encantado
Nesta tarde outonal,
O Sol na água espelhado,
O vento a agir informal.
 
 
Atravessando o rio,
Diligentes cacilheiros;
Vai pró mar alto um navio,
Rumo aonde há coqueiros.
 
 
Tem jovens a velejar
A animar minha vista,
E barquinhos a singrar
Com perícias de artista.
 
 
A ponte pênsil por perto,
Ao longe o Cristo-Rei.
O céu só meio encoberto,
Horizonte que amarei.
 

Minha Lisboa briosa
Donde há anos eu parti,
Agora 'stás mais formosa,
Mato a saudade de ti.
 
Maria da Fonseca

3 comentários:

  1. OLÁ MARIA GOSTEI DO SEU TEJO!!!

    DO NOSSO TEJO!!!

    1 BEIJO LÍDIA

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  2. Eu também adoro o rio Tejo e amo Lisboa. Que saudades dos tempos
    em que estava lá todos os dias. Como sempre a amiga expressa bem
    em poesia o seu amor a Lisboa.
    Bj.
    Irene Alves

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  3. Olá, Maria Fonseca!

    O estuário do Tejo é um sítio lindo,
    e com Lisboa em pano de fundo é um cenário imbatível.
    Onde sabe bem matar memórias olhando os cacilheiros,
    mais os outros navios que atravessando o oceano, chegam à terra dos coqueiros...

    E a Maria relembrou tempos passados, neste bonita declaração de amor ao rio.

    Já vi a foto, bonita, que mais parece uma aguarela.
    Um abraço amigo e bom fim de semana, que promete ser soalheiro.
    Vitor

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