terça-feira, 15 de julho de 2014

Flores Silvestres

 
 

As florzinhas amarelas,
De corolas pequeninas,
Surgem na berma, singelas,
Alegres que nem meninas.

  
Outras de hastes flexíveis
Dançam ao sabor do vento,
Delicadas e sensíveis,
Apelam ao sentimento.

  
Há também as aniladas,
Nova pose, mais perfeitas,
Parecem até plantadas
Por jovens mãos escorreitas.

 
Na verdade são silvestres,
O Senhor, seu jardineiro,
Espalha as flores campestres
A enfeitar o mundo inteiro.

 
Enquanto O puder louvar
Pelos dons da Criação
Nunca O deixarei de amar
E rezar minha oração.
 
 
Assim ao subir a escada
A dar-me o vento no rosto,
Sinto-me mais animada,
P´la vida tenho mais gosto!
 
Maria Fonseca


3 comentários:

  1. Que gracioso e lindo poema! Que graça e encanto! Também me sinto mais animada ao lê-lo - tudo em redor ganha nova vivacidade e alegria. Bela inspiração, querida Poetisa!

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  2. Olá, Maria da Fonseca!

    A beleza das coisas simples, dádiva da mãe natureza, aqui lindamente cantada em singelo poema.

    Um viva à inspiração, e parabéns ao talento.

    Um abraço amigo, e que seja bom o Verão.
    Vitor

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  3. Mais uma vez o seu imenso amor às flores traduzido num lindo
    poema. Também gosto dessas flores.
    Bj.
    Irene Alves

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