quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Do Meu Lar



Diante desta beleza
Esqueço que é a cidade!
Só distingo a Natureza,
É a minha realidade!


Rever nosso Sol amigo
De manhã ao acordar.
Lembrar que sonhei contigo
Porque me estás a abraçar.


Ouvir do melro o cantar
E do pardal o piado.
Tomar da manhã o ar,
Ligeiramente orvalhado.


Manter viva e palpitante
A memória do olhar.
O colorido brilhante
Do que vejo, observar.


Cada dia a agradecer
O bem que Deus me destina.
Harmonia no viver
Enquanto for peregrina.

Maria da Fonseca

1 comentário:

  1. Maria da Fonseca, a cada dia fico mais encantada com seus versos, como é prazeroso ler você, onde a gente sente a alma poeta tão inebriante como encantada, obrigada por compartilhar estes momentos com minha pessoa, um afetuoso abraço,
    Efigenia

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