terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Ao Desfazer do Presépio ( 7.01.2005)




                                           
                                Tu vives na minha casa,
Menino de terracota,
Em fino papel envolto
Pelas mãos de uma devota.


Por isso, estás aqui dentro,
Neste coração que Te ama.
Desejo, pra todo o sempre,
Que me guie a Tua chama.


E, ao desfazer do Presépio,
Não deixo de recordar,
Quantos precisam de Ti,
Que os venhas acompanhar.


Imensa foi a tragédia,
Pelo tsunami, gerada,
Que invadiu as praias de Ásia,
Deixando-a dilacerada.


Quanto horror, desolação,
Sofreram aquelas gentes.
Pereceram aos milhares,
Frágeis os sobreviventes.


As nações prestam auxílio,
Solidárias, pesarosas.
Acorrem a toda a pressa,
Organizações zelosas.


Tantos anjos, necessitas
De enviar, Jesus Amado,
Para acudir aos que choram
Neste Natal abalado.


Só assim Tu poderás,
Teus irmãos vir ajudar.
Neste Universo hostil,
Só Deus nos pode salvar!

Maria da Fonseca


2 comentários:

  1. Olá, querida
    Linda oração e nessa hostilidade toda que estamos cercados... só mesmo não tirando do coração o Menino Jesus (mesmo desmanchando o presépio)... imagem da inocência e da vida em abundância que jorra "apesar de"...
    Bjm de paz e alegria

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    1. Boa Amiga,
      Muito obrigada pela sua visita e pelas palavras amáveis que dedicou ao meu poema. Desejo um 2012 cheio das bençãos do Senhor.

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