quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Folhas de Agosto

 
 
 
 
As árvores bem frondosas
Num domingo de calor,
Em que as folhas luminosas
Encantam com seu fulgor!

E conforme sopra a brisa
Há reflexos variados.
É ideia da poetisa
Sejam muito apreciados.

Jogam depressa as clarinhas
Por mais novas elas serem,
No topo de hástias fininhas
Cedem para se manterem.

As mais escuras e densas
Agitam-se em ramos fortes
De árvores cujas presenças
Sofrem boleados cortes.

Vemos ainda outras folhas
Em parte avermelhadas,
Sinais de várias escolhas
De ameixieiras frutadas.

E em céu azul se projetam
As árvores com seus ramos,
Em arabescos completam
A Natureza que amamos.
 
Maria da Fonseca
 
 
 


2 comentários:

  1. Lindo! Retrata com vivacidade e poesia os belos efeitos de luz e cor que o sol e a brisa criam nas copas frondosas das árvores. Mais um belo poema para nos deleitar! Mil beijos, Ilona

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  2. Sem dúvida uma poesia que retrata bem estes efeitos dos finais
    de dia em Agosto, passado.
    Desculpe o meu atraso em aqui vir, mas a m/vida tem
    andado muita confusa.
    Bj. Irene

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