Deixa ver a lua cheia
Nosso quarto iluminar,
Linda, brilhante, encandeia,
'Stá no céu para encantar.
Não feches o cortinado
Para a poder contemplar
Como um balão projetado
Num profundo azul sem par.
Enquanto vai a subir
Olho-a com todo o carinho,
Quero reter seu fulgir
E fixar o seu caminho.
Até que a deixo de ver,
Foge por trás da capela,
O luar a esvanecer...
Já não entra pela janela.
Amanhã virá mais tarde,
Seu relógio não tem hora,
Mas pedi-lhe que me aguarde
Antes de ter ido embora.
Já não estará tão perfeita,
Uma fímbria faltará,
A decrescer ela estreita
Mas em breve crescerá.
Lua cheia plenamente
Virá com sua magia.
Rever-te-ei novamente
Se Deus der essa alegria.
Maria da Fonseca
Olá, Maria da Fonseca!
ResponderEliminarObservadora encantada da lua feiticeira,
tida como inspiradora de amores e amantes,
que depois de no céu brilhar cheia,
passa a quarto a minguante...
Nota: isto não é poesia; apenas brincadeira que rima,já que o "talento" para mais não chega...
Poesia inspirada e bem escrita , leio a que escreve a Maria da Fonseca.
Abraço amigo; boa semana.
Vitor
Muito inspirada, a m/amiga, com a cumplicidade da Lua.
ResponderEliminarBj.
Irene Alves