Reza
a lenda que Vicente,
Feito
mártir em Valência,
Suas
relíquias levaram
Com
devoção e prudência.
Seu
destino, a nossa costa,
O
cabo a que deu o nome,
Nesse
Algarve muçulmano,
Até
hoje de renome.
Assim
nosso Rei primeiro,
Logo
que foi sabedor,
Mandou
vir rumo a Lisboa,
O
corpo do Protector.
Em
toda a viagem, contam,
‘Steve
o Santo acompanhado
Por
negros corvos atentos,
Não
saindo do seu lado.
E
quando a barca ancorou,
Uma
procissão ‘sperava,
Levando
então S. Vicente
Para
a Sé que o aguardava.
O
filho de Henrique, Afonso,
Tomou-o
como Patrono,
A
quem dedicou Lisboa
Onde
dorme eterno sono.
No
distinto brasão de armas
Desta
tão leal cidade
Vêm-se
os corvos e a barca,
Símbolo
da Cristandade.
Esta
a lenda curiosa
Pra
todo o sempre presente
Na
nossa amada Lisboa.
-
Os corvos e S. Vicente -
Maria da Fonseca
Olá, Maria Fonseca!
ResponderEliminarSeja ela pura ficção ou verdade
Uma lenda bem contruida
É sempre bem mais apelativa
Que a histórica realidade...
Boa semana, com um abraço amigo; mais o meu obrigado pelo simpático comentário.
Vitor
Mais uma lenda que a amiga tão bem retratou em poesia.
ResponderEliminarUm beijinho
Irene Alves