Não é altura da poda
Laranjeira do jardim,
Este v'rão chegou mais tarde,
Verdes teus frutos mirim.
Só dois citrinos maduros
Redondos, alaranjados,
Mas 'inda botões a abrir
Que espero desabrochados.
E os pequeninos progridem
Com este calor que aperta,
Alguns a amarelecer
Enquanto outros desperta.
Não precisas muito d'água
Mas sim de Sol com fartura,
Pra me dares o prazer
De te admirar com ternura.
Virá a hora da poda,
Cortar os ramos inúteis
Prás forças recuperares
E tornar teus ramos úteis.
Espero que assim será,
Enfeites a natureza
A colorir o meu mundo,
Mostrando a tua lindeza.
Maria da Fonseca
Olá, Maria da Fonseca!
ResponderEliminarNem sempre a natureza nos faz a vontade
Mas depois deste lindo poema
Certamente que os frutos mirim irão medrar
E fazer a sua felicidade.
Uma boa semana e uma braço amigo; e o meu obrigado pelos votos de boas melhoras.
Vitor
Que bom que a minha amiga possa ter por companhia por
ResponderEliminarcompanhia essa laranjeira que mereceu a sua atenção
poética. Bj.
Irene Alves