quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Limpidez Outonal

 
 

foto de Maria João Costa



Tremem folhas do relvado
Ao sabor do vento norte,
E brilham iluminadas
Pelo Sol de núcleo forte.

Neste outono transido
Pela massa de ar polar
Sofremos todos o frio
Sob um céu azul sem par.

As arves meio despidas
Perdem folhas cada dia.
Voam que nem avezinhas
Brincando com alegria.

Formoseando o jardim,
A transparência é tal
Que, das outras estações,
Nenhuma aparece igual.

Flores, só há no meu lar
Antúrios e violetas,
Também as agride o clima,
Mas estão belas, facetas.

Neste ano, dois mil e treze,
Está o outono assim.
Não sei se a chuva faz falta,
Mas 'stá tão lindo o jardim!
 
Maria da Fonseca


3 comentários:

  1. DEIXEI EM SEU BLOG >>> Querida Poetisa Maria da Fonseca, divinos versos de outono, onde podemos admirar folhas de variados tons ao vento! Encantador ler seus versos, um abraço carinhoso,
    Efigênia Coutinho

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  2. Olá, Maria da Fonseca!

    Tem sido ameno e seco este Outono,
    ao gosto de quem prefere o sol
    para desgosto daqueles outros
    a quem a chuva faz falta no quintal...

    Lindo poema, a uma estação bem bonita.

    Um abraço amigo e bom fim de semana.
    Vitor

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  3. Muito ameno mesmo o Outono que está quase a deixar-nos e que
    a amiga aqui deixa retratado num belo poema.Bjs.
    Irene Alves

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