domingo, 5 de dezembro de 2010

Caminho do Destino



Partir talvez não fosse a minha crença,
Talvez o desejasse, mas temesse.
O certo é que parti sem mais detença
Em busca d’algo que me pertencesse.


Ao azul, ao mar, ao vento indaguei
Qual o caminho para o meu destino,
Com’ às estrelas da noite implorei
Que norteassem para o bem, meu tino.


Pelo ar voei pra encontrar teu mundo,
Pressurosa andei para te alcançar!
Não previa eu o sentir profundo
Que me inspiraria a te procurar!


O amor chegou, eu me apaixonei.
Tinha para te dar tudo o que sentia
Tu tinhas pra mim o que em ti amei,
Coração viril que me surpreendia.


Assim os dois partimos de mão dada,
Confiantes na vida que esperava,
A idealizar enfim nossa chegada
Ao ponto de partida. Regressava!

Maria da Fonseca

1 comentário:

  1. Esplendoroso e rico, este poema de grande amor, querida amiga, Maria Fonseca. O meu grande beijinho, votos de boa saúde e dum amor eterno.
    Cremilde Vieira da Cruz

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