quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Nasceu o Poema



 Faz-se a sílaba com letras,
Com sílabas, a palavra,
Com palavras, o poema,
Que eu amo e o poeta lavra.


Surge o verso devagar...
Assim roda a margarida,
De manhã até à tarde
P'lo Sol vivo, atraída.


Terna, a alma inspirou
O seu primeiro sentir,
Depois, é sobre o papel
A pena deixar seguir.


Breve raiará a estrofe
De versos apetecidos.
A rima será cuidada
Mesmo a eito aparecidos.


Atrás de uma, outra virá,
Promessa de bem querer,
A louvar todas as graças
Para não mais esquecer.


O poema fluirá
Enquanto ao toque da lira
Pelo sentir do poeta,
A sua alma se inspira.

Maria da Fonseca


3 comentários:

  1. Grande Poetisa maria da Fonseca, ler seus versos é um presente poético, e ainda mais sobre o tema
    Nasceu o Poema, lindo, obrigada,Efigênia

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  2. Estimada Poetisa,obrigada pela sua gentil visita ao meu blog! Passei para ler e admirar seus poemas que são lindos!Parabéns pelo Blog e pela poesia!Adorei! Beijo zíngaro em seu coração!

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  3. Depois das palavras de Efigênia que direi eu?
    Apenas que gostei muito.
    Bj./Irene

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