terça-feira, 12 de outubro de 2010

Margarida


São flores de todo o tempo,
Espontâneas margaridas
A inspirar aos poetas
Suas rimas coloridas.


Em qualquer ‘stação do ano
Surgem sem ser semeadas,
De corolas amarelas
Para o Sol sempre voltadas.


Agora depois da chuva
E da bonança chegar,
Salpicam os verdes prados.
Nosso Outono a encantar!


Puras, modestas florzinhas
Tão alegres, pequeninas,
Seduzidas pela luz,
Formosas que nem meninas.


À tarde as pétalas fecham,
Até julgo que murcharam.
Mas de manhã resplandecem,
Com alegria acordaram.


A Deus Pai eu agradeço
Por mais um dia de vida.
Das flores a mais devota
É decerto a margarida.

Maria da Fonseca

1 comentário:

  1. Muito bonito!
    É uma poesia cheia de cores e alegrias.
    Dá gosto ler!
    Um abraço,
    Luiza

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