domingo, 17 de outubro de 2010

O Céu de Lisboa


Entre as nuvens vislumbrado,
O azul do céu me fascina,
Porque o vejo resgatado
Pelo Sol que o ilumina.


Sinto o ar muito mais leve,
Inspiro um maior prazer,
Que perderei muito em breve
Quando o azul se esconder.


Mais além, outro, entrevejo,
Pedaço de céu azul,
É a visão que desejo
E rogo que não se anule.


Mesmo com sua brancura
Estas nuvens não me encantam;
A cor azul é doçura
Para todos que a descantam!


Sempre respiro melhor
Ao encher os pulmões de ar
Quando o azul é maior
E as nuvens 'stão-se a afastar.


Conforme o sopro do vento,
A pressão e a humidade,
Assim nos causam tormento
Ou nos dão felicidade.

Maria da Fonseca

2 comentários:

  1. Minha querida Poetisa e amiga
    Maria

    Visitei este lindo blog, confesso que não li tudo o que desejava, mas aqui estarei voltando inúmeras vezes.
    Beijos no coração.

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  2. Lindo e leve, este agradável poema ao céu de Lisboa! Gostei muito. Beijos, Ilona

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